Estudando a contrainsurgência dos Estados Unidos

Estudando a contrainsurgência dos Estados Unidos Em 5 de outubro de 2007, o New York Times publicou um arti- go de David Rohde sobre aquela que é considerada pelos militares estadunidenses como a “nova arma crucial nas operações contrain - surgentes”: uma equipe integrada por antropólogos e outros cien- tistas sociais para uso permanente em unidades de combate das tropas de ocupação dos Estados Unidos no Afeganistão e no Iraque (Rhode, 2007). O correspondente informa que este singular envol- vimento das ciências sociais no esforço bélico estadunidense cons- titui um exitoso programa experimental do Pentágono que, iniciado em fevereiro de 2007, havia sido tão recomendado pelos coman- dantes no campo de guerra que, em setembro daquele ano, o secre- tário de defesa Robert M. Gates autorizou uma quantia adicional de 40 milhões de dólares para incluir equipes similares em cada uma das 26 brigadas de combate atuantes nos dois países mencionados. No mesmo artigo, dastacam-se as reações críticas por parte de setores importantes da academia estadunidense que exita em qualificar o programa como “antropología mercenaria” e “prosti - tuição da disciplina”, comparando com o que ocorreu na década de 1960, quando foram utilizados antropólogos em campanhas con- traisurgentes no Vietnã e na América Latina (Plano Camelot). Já emsua sessão anual, emnovembro de 2006, e coma presen-

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