Estudando a contrainsurgência dos Estados Unidos

— 28 — de intervenção, como a terceirização das tentativas de intervenção na Venezuela, as quais, agora, estão sendo postas a cargo da ver- borragia do atual presidente ( sic ) do Brasil contra Maduro e, ainda contra este, as novas contratações de mercenários pela Blackwater, empresa que se tornou tristemente famosa na guerra de ocupação do Iraque, pelos EEUU. López y Rivas chama atenção para o fato de que uma Consti- tuição é uma “expressão formal de uma determinada correlação de forças sociais”, quase sempre fruto de sangrentos embates. Como se rasga uma Carta Magna? O que acontece na vida das pessoas comuns quando isso ocorre? No caso brasileiro, a desestabilização que começa em 2013 avança após a reeleição de Dilma, aprofunda- -se no golpe de 2016, com a aprovação da Emenda n ° 95 ainda em 2016 (a PEC do fim do mundo), e com a eleição de Bolsonaro, que governa por decretos, está cada vez mais longe de estabilizar-se. É assustador ler no relatório The Joint Operating Environment , conhecido como Joe2008 (United State Joint Force Comand, 2008a), discutido por López y Rivas, que as três vezes em que o Brasil apa- rece é como ameaça à estabilidade do mundo (dos EEUU). Pois apesar de ter um percentual elevado de população pobre, por sua demografia e PIB elevado é um país com possibilidade de tornar-se uma potência regional; por ser o único país no mundo em que ha- via grandes possibilidades de novas descobertas significativas de petróleo, e por seu crescimento econômico, poderia vir a ser uma potência armada. [em 2030] Brasil será uma superpotência em ter- mos regionais. Nenhum país na América do Sul é provável que se aproxime a seu poder econômico, que irá crescer rapidamente devido a suas reservas de biocombustíveis. Os campos de petróleo que eles encontraram na costa representam uma reserva que

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