Estudando a contrainsurgência dos Estados Unidos

— 116 — perialismo , por considerá-los démodé , destaco uma conclusão chave do colega Johnson sobre a expressão militar do último conceito: Há algum tempo, se podia traçar a expansão do im- perialismo contando as colônias. A versão estadu - nidense da colônia é a base militar. Seguindo a po - lítica de mudança global de bases, muito pode ser aprendido sobre a nossa crescente posição impe- rial e o militarismo que cresce com ele. O militaris- mo e o imperialismo são irmãos siameses unidos pelo quadril. (Johnson, 2004, online). Quando será o próximo salto do sapo do lírio d’água mais pró - ximo até sua presa? Tão longe de Deus, tão perto dos Estados Unidos Os eixos da geopolítica na América Latina passam por um fa- tor externo: a hegemonia, a ingerência e o intervencionismo eco- nômico, político, militar e cultural dos Estados Unidos, os mesmos que atravessam as diferentes formas de articulação de nossos paí- ses com a atual mundialização capitalista neoliberal. Praticamente não existe âmbito da vida das nações latino-americanas que não esteja condicionado e, em certas ocasiões, determinado pela polí- tica estadunidense para o – assim considerado por muitos de seus ideólogos – “quintal” do império ou sua “área de influência”. Com o surgimento e estabelecimento como potência mundial – a partir de seu movimento expansionista em direção ao Oeste e a conquista da metade do território do México, até sua guerra com a Espanha em 1898 e a ocupação neocolonial de Porto Rico, Guantá- namo e a imposição da Emenda Platt a Cuba –, os Estados Unidos intervieram diversas vezes, com a força de suas armas, em nossos países. Eles apoiaram todas as ditaduras civis e militares, participa-

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