Estudando a contrainsurgência dos Estados Unidos

— 115 — Mais próximas das áreas de conflito previstas no Oriente Médio, Ásia, África e América Latina. [...] os funcionários do Pentágono sonham em ter uma flexibilidade quase ilimitada, a capacidade de rea - gir com velocidade notável diante de eventos em qualquer lugar do mundo e, portanto, algo que se aproxima de um controle militar total do planeta. (Vine, 2012, online). No que diz respeito à Nuestra América , 38 Vine assinala que Depois da expulsão dos militares do Panamá, em 1999, e do Equador, em 2009, o Pentágono criou ou atualizou novas bases em Aruba e Curaçao, Chile, Colômbia, El Salvador e Peru. Em outros lugares, o Pentágono financiou a criação de bases militares e policiais capazes de hospedar forças estaduniden- ses em Belize, Guatemala, Honduras, Nicarágua, Panamá, Costa Rica e até mesmo no Equador. Em 2008, a Marinha reativou sua Quarta Frota, inativa desde 1950, para patrulhar a região. Os militares podem querer uma base no Brasil, e tentaram, sem sucesso, criar bases, supostamente para ajuda hu- manitária e de emergência, no Paraguai e na Argen- tina. (Vine, 2012, online). Não duvidamos de que uma das razões do golpe de Estado contra o presidente Lugo foi precisamente sua recusa em instalar essas bases no território paraguaio. Agora que muitos cientistas sociais baniram da academia o uso de termos supostamente ideológicos, como a luta de classes ou o im- 38 Preferimos manter no original por tratar-se da famosa expressão de J. Martí. [N. dos T.]

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