Estudando a contrainsurgência dos Estados Unidos

— 107 — distâncias e em seu suprimento com combustível, munições, peças de reposição e sustento [...] A habi- lidade para apoderar-se de bases pela força desde o mar ou o ar pode ser o movimento inicial crítico de uma campanha. (United State Joint Force Comand, 2008, p. 48).. Para a maior preocupação sobre os destinos da humanidade, os estrategistas militares pensam o impensável : “ataques a interes - ses vitais dos Estados Unidos por adversários implacáveis, que se recusem à dissuasão, poderia envolver o uso de armas nucleares ou outras Armas de Destruição em Massa.” (United State Joint Force Comand, 2008, p. 48). Aqui, cabe assinalar que nenhum outro país utilizou as armas atômicas, com exceção dos Estados Unidos em 1945, em sua guerra contra o Japão, o que torna essa mentalidade militar mais ameaçadora. Os militares estadunidenses atribuem grande importância à luta ideológica no campo da informação, como arma estratégica e política: As guerras modernas são lutadas em mais lugares que simplesmente os elementos físicos do campo de batalha. Um dos mais importantes é a mídia, espaço no qual “a batalha de vencer a narrativa” ocorrerá. Nossos inimigos já reconheceram que a percepção é tão importante para o sucesso como o próprio evento [...] Ao fim do dia, a percepção do que aconteceu é mais importante do que o que real- mente se passou. Dominar a narrativa de qualquer operação, militar ou não, paga grandes dividendos. Fracassos neste terreno minam o apoio para políticas e operações, e na realidade podem prejudicar a reputação do país e sua posição no mundo. (United State Joint Force Comand, 2008, p. .39).

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