Estudando a contrainsurgência dos Estados Unidos

— 103 — desprevenidos nos momentos em que nos esforçamos para prote- ger este experimento de democracia que chamamos América ( sic )” (United State Joint Force Comand, 2008, p. iv). Para ele, JOE 2008 é “nosso esforço para olhar mais além, informado historicamente, para discernir o mais acertadamente os desafios que enfrentaremos no nível operativo da guerra e para determinar suas implicações inerentes” (United State Joint Force Comand, 2008, p. iv). Além de uma introdução, o texto é constituído de seis partes: I. As constantes. II. As tendências que influem na seguridade do mundo. 36 III. O mundo em seu contexto. 37 IV. As implicações para a Força Conjunta. V. Algumas questões de fundo. VI. Pensamentos conclusivos. O informe, como a grande maioria dos manuais de contrain- surgência e de outros escritos de militares estadunidenses, conta com epígrafes no início de cada seção – geralmente de filósofos chineses ou gregos –, que sintetizam algumas das ideias centrais e pretendem demonstrar que, além de pistoleiros profissionais a ser - viço de seu país e do capitalismo, os autores passaram por alguma universidade, ou seguem ao menos as regras esnobes da academia. A introdução deixa claro que, para os militares estaduniden- ses, o mais previsível no futuro próximo é o conflito bélico: A guerra tem sido o principal direcionador da mu- dança ao longo da história e não há razão para 36 Neste item do JOE 2008, o interesse sobre o Brasil país é mais realçado, e o mo- tivo está em ser este, talvez, o único país a ter grandes possibilidades futuras de descoberta de petróleo. [N. dos T.] 37 As aparições do Brasil neste item estão ligadas à preocupação de sua emergência como major player nos anos 2030. [N. dos T]

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